Na década de 90, os computadores eram montados e não vinham prontos como são hoje em dia. Os lojistas que vendiam computadores preferiam comprar os processadores em Miami, pois era mais barato do que adquiri-los no Brasil. Com isso, a Intel não conseguia justificar o aluguel dos três andares na Avenida Chucri Zaidan, em São Paulo. Por isso, ela criou o programa de incentivo chamado “Intel Inside”, no qual quem comprasse em São Paulo teria direito a um “rebate” de 5% do valor da compra.
A Lessa, sendo a agência líder no segmento de informática no Rio de Janeiro de 1995 a 2012 e responsável por 70% dos anunciantes do caderno de informática dos jornais O Globo, O Dia, JB, O Extra e de revistas especializadas, foi para São Paulo para aprender como realizar o resgate desse “Rebate” para seus clientes.
Ao longo de três anos, a Lessa estabeleceu uma relação de confiança com a Intel, o que levou a empresa a convidar a agência para colaborar na resolução de um segundo desafio:
a cidade do Rio de Janeiro ocupava apenas a quarta posição no ranking de vendas de processadores Intel no Brasil, atrás de São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Para a Intel, essa classificação era considerada uma anomalia, pois a expectativa era que o Rio de Janeiro figurasse em segundo lugar.
Solução do Caso:
Em 2003, a Lessa elaborou uma campanha inovadora, propondo aos lojistas de informática do Rio de Janeiro um acordo vantajoso: caso optassem por remover de seus anúncios os processadores de marcas concorrentes e anunciassem exclusivamente computadores equipados com processadores Intel, a Intel se comprometeria a financiar o dobro do valor investido em marketing por cada lojista durante um período de seis meses.
Após esses seis meses, a campanha culminou com um grande sucesso:
foi organizado um EVENTO DE INFORMÁTICA denominado LESSA.COM, realizado na estação Carioca do metrô, ocupando uma área de 1000 m². O evento incluiu uma feira de informática com 14 estandes dedicados aos lojistas (exclusivamente clientes da Lessa), uma Lan House com 45 computadores, e um auditório climatizado onde ocorreram palestras proferidas por representantes do Banco do Brasil, SEBRAE, BNDES e FIRJAN. A divulgação do evento foi extensa, incluindo mídias em várias estações do metrô do Rio de Janeiro e um caderno especial no Jornal O Globo de domingo, que continha matérias e anúncios dos lojistas participantes.
O Rio de Janeiro passou de 4º para 2º lugar no ranking de vendas de processadores Intel no Brasil.
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